Foi na floresta profunda que descobri o meu verdadeiro ser.
Estava escondido atrás de uma árvore, em posição fetal, e tremia como varas verdes.
Não
era belo, o meu verdadeiro ser. Era feio, feio comoá noite e a podridão
intrínseca das coisas que de podre jamais passarão. Tresandava a ódio e
medo, tal e qual o cheiro das igrejas.
Abandonei o local e percorri uma pequena distância e parei junto a uma enorme pedra de chámon.
Encostei a caçadeira á cabeça e espetei um tiro nos cornos.
Não sei se morri.
Hoje, na cidade, sei que o meu verdadeiro ser deambula por entre os predios á minha procura...á procura do meu verdadeiro EU.
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